Painel pintado em 2024, em Joinville (SC), edição que também teve o patrocínio da Tigre

Evento acontece entre 18 e 30 de agosto e inclui pintura de murais gigantes na cidade e oficinas culturais em escolas

Reconhecido por transformar espaços urbanos em verdadeiras galerias a céu aberto, o projeto Fábrica de Graffiti realiza sua 18ª edição na cidade de Castro, Paraná, entre os dias 18 e 30 de agosto. Ao todo, serão 700 m² de murais artísticos, sendo 520 m² na fábrica de pincéis da Tigre e 180 m² na fachada do Centro Municipal Cavalinho de Pa, escola pública localizada na cidade. A iniciativa também conta com ações educativas em instituições públicas de ensino, onde jovens aprendem, na prática, diversas expressões artísticas.

A primeira etapa, de 18 a 23 de agosto, será dedicada à pintura da escola, com a participação de três artistas que vão trabalhar o tema “Maestro da Bola: O esporte como ferramenta de transformação na vida da criança”. A proposta é retratar, de forma criativa, o impacto positivo do esporte no desenvolvimento humano, inspirando sonhos e fortalecendo valores.

entre 25 e 30 de agosto, nove artistas assinam a intervenção na fábrica da Tigre, com o tema “Pintando o amanhã”. A ideia é propor uma reflexão artística sobre o futuro do planeta e a sustentabilidade, conectando o conceito à simbologia dos pincéis, que são produzidos no local.

O evento também contará com oficinas de arte-educação no CAIC Escola Estadual Jardim das Araucárias, entre os dias 25 e 28 de agosto, incluindo aulas de desenho, pintura em tela, pintura de muro e dança, incentivando a expressão artística e a consciência sobre o papel social do graffiti.

(Desta vez, os temas dos painéis serão inspirados no esporte e no futuro)

“Chegar a Castro para a 18ª edição do Fábrica de Graffiti é muito especial. Essa é uma cidade rica em cultura e história, e poder deixar uma marca artística em dois espaços tão significativos, uma escola e a fábrica de pincéis da Tigre, é uma honra para todos nós”, afirma a produtora executiva do Fábrica de Graffiti, Paula Mesquita.

Para ela, o projeto vai além da estética. “Não se trata apenas de colorir paredes, mas de criar pontes entre artistas, comunidade e empresas parceiras. Em Castro, queremos que cada traço conte uma história, desperte olhares e gere conversas sobre o futuro, a sustentabilidade e o papel transformador da arte”, explica.

Parceira do projeto, a Tigre, por meio do Instituto Carlos Roberto Hansen (ICRH), reforça a importância da iniciativa: “Acreditamos no poder transformador da arte como ferramenta de inclusão, cidadania e desenvolvimento. Apoiamos com orgulho as ações da Fábrica de Graffiti em Rio Claro, Joinville e, agora, em Castro, no Paraná. Além de revitalizar espaços por meio da arte urbana, o projeto promove a conscientização sobre temas como água e sustentabilidade, envolvendo ativamente os estudantes locais em workshops criativos. É uma forma de despertar talentos, valorizar a região e democratizar o acesso à cultura, também fora dos grandes centros urbanos”, comenta Julio Cesar Franco, executivo do ICRH.

(Fotos: André Greco/Molinete Filmes)

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