Dra. Tatiana Clápis, médica integrativa, explica como hábitos diários influenciam nossa saúde de forma profunda

A ciência já provou que nossos genes não são um destino imutável. A epigenética, campo de estudo que investiga como fatores externos influenciam a ativação ou desativação dos genes, mostra que escolhas diárias como alimentação, sono, atividade física e controle do estresse podem modificar nossa predisposição genética para diversas doenças.

De acordo com a médica integrativa Dra. Tatiana Clápis, compreender esse conceito é fundamental para adotar hábitos mais saudáveis. “A epigenética nos ensina que não somos reféns do DNA que herdamos. Pequenas mudanças no estilo de vida podem impactar diretamente na longevidade e na prevenção de doenças como diabetes, hipertensão e até câncer”, afirma.

Entre os principais fatores epigenéticos, a alimentação tem papel crucial. Segundo a especialista, uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais pode favorecer a ativação de genes protetores da saúde. “Alimentos como vegetais verdes, frutas vermelhas e gorduras boas, como azeite de oliva e ômega-3, ajudam a combater processos inflamatórios no corpo”, explica Dra. Tatiana.

Além da alimentação, o sono de qualidade e o gerenciamento do estresse são essenciais. “Privação de sono e estresse crônico podem ativar genes relacionados a processos inflamatórios e doenças degenerativas. Por isso, investir em boas noites de descanso e técnicas como meditação e respiração consciente pode trazer benefícios duradouros”, complementa.

O impacto da epigenética reforça a importância de um estilo de vida equilibrado. “O futuro da medicina está cada vez mais voltado para a prevenção, e a epigenética nos dá o poder de reescrever a nossa própria saúde”, conclui Dra. Tatiana Clápis.

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